Assistidos da APAE Síndrome de Down participam do programa Mulher.com para mostrar suas habilidades

O calendário internacional reserva a data de 21 de março para comemoração da Síndrome de Down. De forma especial três assistidos: da Saúde, Educação e Assistência participam do Programa Mulher.com, apresentado por Rita Maria, para mostrar as suas habilidades.

Os assistidos: da Saúde, Henrique Becaleto participou do bloco de entrevista, da Educação Caroline Domingues Faria de Menezes,  acompanhada  pela Pedagoga Luciana Palaro, realizou uma atividade de artesanato e da Assistência, Anderson Moscatini realizou uma atividade culinária com acompanhamento da terapeuta ocupacional Janaina.

Na sexta-feira,18, a APAE recebeu a visita da equipe da Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Valinhos, o diretor André Rosa para alinhar o fluxo de atendimento.

Síndrome de Down é uma condição genética, definida por um cromossomo 21 extra nas células do corpo, conhecido também por trissomia 21. Dentro das células, existem os cromossomos que carregam informações sobre o indivíduo, sendo que cada um tem 46 cromossomos, já aqueles com Síndrome de Down possuem 47.

A APAE Valinhos alunos e assistidos com Síndrome de Down são atendidos nas três áreas: Saúde, Assistência e Educação, e se caracterizam principalmente pela doçura, mas tem outras características marcantes como: rosto arredondado, com olhos puxados e orelhas pequenas; mãos de tamanho reduzido e dedos curtos; Tônus muscular mais fraco e Língua protusa e maior do que o normal.

 A síndrome de down podem incluir:  um desenvolvimento intelectual um pouco mais lento que a média; Condições cardíacas congênitas; Refluxo; Problemas de tireoide; Otites crônicas e
Apneia do sono.

A coordenadora da Saúde da APAE Valinhos Marcia Haguiuda lembra que nem sempre o paciente com Síndrome de Down apresenta todas essas condições, mas por ter a síndrome, ele pode ter uma propensão acima da média para desenvolver as doenças mencionadas.

“Vejo a grande importância dessa data para chamar a atenção sobre a Síndrome de Down, que não é uma doença, quando estimulados desde bebê, consegue grandes avanços, estão conquistando cada vez mais espaços na sociedade, temos exemplos de jovens que são atores, que se formaram em universidades, são repórteres, design de modas, alguns gerenciam o seu próprio negócio, formam família, moram sozinhos. Precisamos olhar para essas pessoas não como diferentes, mas iguais porque o sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pela diferença”, completa a psicóloga.

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