Teatro GT apresenta Renato Albani e “Gaslight” esta semana, em Americana

O Teatro Municipal Lulu Belencase recebe o stand-up comedy o humorista na sexta-feira, dia 26, às 21h, e a peça, sucesso na Broadway e último trabalho de Jô Soares, no domingo, dia 28, às 19h. Os ingressos estão à venda nas bilheterias e no site https://entravip.com.br.

O Teatro Municipal Lulu Belencase, de Americana, recebe duas excelentes atrações esta semana. Na sexta-feira, dia 26, às 21h, o humorista Renato Albani traz seu “Novo Show”, com classificação etária de 16 anos. No domingo, às 19h, será apresentado o espetáculo “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, uma das peças de maior sucesso da história da Broadway e último trabalho de Jô Soares. A classificação etária de 12 anos.  Para os dois espetáculos os ingressos custam de R$ 60,00 a R$ 120,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro (Rua Gonçalves Dias, nº 696) e no site https://entravip.com.br

Renato Albani

Renato Albani, em seu quinto show solo, levanta os pontos de evolução e estagnação da sociedade, fazendo um comparativo entre passado, presente e futuro sobre os diversos conflitos que vivemos e a forma que nos comportamos frente aos fatos da vida, em diversas áreas. A plateia se identifica imediatamente com os textos que são objetivos, buscando muito riso e diversão.

Capixaba, 37 anos, radicado em São Paulo, Renato Albani é Engenheiro Eletricista de formação e, sem saber, já começou a fazer comédia na escola quando seus professores permitiam que, nos 5 minutos finais de suas aulas, ele fizesse imitações e contasse piadas. Profissionalizou-se em 2010, quando passou a integrar o grupo Comedia 027, em Vitória, no Espírito Santo, e a se destacar no cenário capixaba como grande revelação do humor daquele Estado. O humorista contabiliza turnês internacionais pela Europa e Japão e ficou mais de três anos em cartaz com seus shows solos: “O melhor trabalho do mundo”, “Alguém me explica o mundo” e “Me tornei quem eu mais temia”, gravado em 2022 para a Amazon.

Gaslight

O texto original de “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, foi escrito originalmente pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton (1904-1962), em 1938, quando estreou no Richmond Theatre, antes de ir para a Broadway, na década de 40. No Brasil, Gaslight teve uma montagem notável em 1949, no TBC, com direção de Adolfo Celi. Para esta versão, Jô Soares assinou a tradução e a adaptação e a direção do texto, com colaboração de Matinas Suzuki Jr e Mauricio Guilherme.

Com elenco formado por Érica Montanheiro (que interpreta Bella), Giovani Tozi (que interpreta Jack), Leandro Lima (inspector Ralf), Maria Joana (Nancy) e Mila Ribeiro (Elizabeth), a peça é baseada no filme homônimo sobre abuso psicológico nos relacionamentos afetivos. O texto retrata um casal em conflito. Jack (Giovani Tozi), no início do casamento, se mostrava doce e apaixonado. No entanto, sob a alegação de que sua mulher Bella (Erica Montanheiro) sofre de algum tipo de desequilíbrio mental, revela-se um homem impaciente e menos cordial. A esposa sente que está ficando louca, mas ao buscar o amparo do companheiro para lidar com a suposta doença, encontra apenas a resistência do homem, que justifica não ter mais forças para lidar com a situação.

A complicação do diagnóstico de Bella é acompanhada de perto pela fiel governanta Elizabeth (Mila Ribeiro) e pela jovem e extrovertida Nancy (Maria Joana), a nova arrumadeira do casarão. O inspetor de polícia Ralf (interpretado por Leandro Lima) possui uma ligação curiosa com a casa, agora habitada pelo casal. Essa relação pode despertar fantasmas do passado, que ainda habitam os cômodos, com seus segredos, e podem revelar grandes surpresas.

O texto foi adaptado para o cinema em 1944, com direção de George Cukor, e é a origem do termo gaslighting, usado sobretudo para descrever a ação do agressor que faz com que a vítima, a pessoa agredida, duvide de si mesma e de sua sanidade. O termo ganhou maior repercussão nos últimos anos graças ao movimento feminista. O espetáculo é uma homenagem a Jô Soares, um dos mais importantes homens que a Cultura e a Educação que o Brasil país já produziu. Jô brinda o público com uma história carregada de mistério e suspense, sem deixar de lado o humor, sentimento que sempre o guiou, em tudo o que fez na vida.

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