Os trabalhos pintados pelos artistas no Projeto “O que der na telha” já podem ser reservados

O Projeto: “O que der na telha” que envolve 26 artistas de Valinhos e região, mais uma fotógrafa e uma designer, em uma ação voltada para arrecadação de fundos em prol da troca do telhado da UTI na Santa Casa de Valinhos, está caminhando para a reta final.

Nos dias 7 e 8 de outubro, na Fonte Santa Tereza, todos os trabalhos serão expostos. Dia 7 a partir das 14 horas até as 20 horas e no dia 8, das 9 às 20 horas. As reservas já começaram ser feitas com o Coordenador Pr. Hiran Pimentel através dos fones: 19 9 9362-1357 e 19 9 9299-3640.

As telhas pintadas pelos 26 artistas: Genivaldo Amorim, Alexandre Filiage, Ana Massara, Kity Mendonça, Amanda Barroso, Melissa Costa, Anderson Vicentini, Vinasz, Marcos Guimarães, Dylza Zanella, Arlete Luthold, Jeronimo Noboru Ohnuma, Cécile Lelu, Elfriede Walzberg, Marta Gehringer, Mauricio Squarisi, Maria Buffa, Renato Castro, Cristina Roese, Wal, Eliete Tordin, Claudia Madia, Arthur Blade, Kamis Souto, Celso Pinto e Jerci Maccari, serão um presente para quem colaborar com R$1000,00, cujo depósito pode ser feito em até duas vezes, diretamente na conta da Santa Casa para este fim: Bradesco, Ag 0214, CC 2509-7, CNPJ 46.056.487/0001-25, Pix: 46056487000125, lembrando que o valor poderá ser parcelado.

Além da telha, o colaborador recebe também um catálogo elaborado pela Marília Mamprin Borelli, fotos de Elaine Âmbar. Nas redes sociais e site da AR2 Comunicação & Eventos tem informações, fotos, e vídeos dos trabalhos, que vale a pena conferir.

Como surgiu

O vice-provedor José Luiz Zanivan e sua esposa Elania, pensaram juntos no que poderiam fazer para conseguir o recurso para troca do telhado da UTI, PS e áreas adjacentes, que já tem mais de 60 anos e necessitam de reparos.

Tempos atrás foram até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida e lá fizeram uma doação para o revestimento de uma das paredes, como presente receberam um tijolinho que guardaram com carinho. Foi assim que surgiu a ideia, lembrando desta ação e do tijolinho, pensaram na telha, na cobertura que precisam fazer e o projeto nasceu. O artista Jerci Maccari foi convidado para ser o curador e rapidamente 26 artistas aceitaram o desafio de fazer, cada um, cinco telhas com suas técnicas.

José Luiz Zanivan conta que vendo os trabalhos que foram realizados, sente-se emocionado e agradecido. “Eu confesso que não conhecia a capacidade de cada um em transformar um chamamento, nesta história que se concretiza com cada trabalho. Eu e a Elania acreditamos que foi como uma pequena semente que plantamos que deu os frutos rapidamente”.

Maria Buffa, uma das participantes, conta que o Jerci não a convidou e sim a convocou para o projeto, e que se sente profundamente agradecida em estar com um grupo tão diferente e ao mesmo tempo tão coeso.
Também a artista especializada em trabalhos grandes, reproduzindo aves de rapina e animais selvagens, Kit Mendonça, considera o projeto inovador. Como estava com problema na mão e não podia pintar, consegui através de uma técnica, transportar o meu trabalho para a telha. “Foi difícil demandou um mês todo de experiências, recortes, porque a telha não tem um formato igual ela é mais larga e mais estreita na outra extremidade o que dificultou um pouco, mas pensei em fazer a telha deitada, com um suporte para que ela fique sobre um móvel. Gostei do resultado”.

O cineasta Maurício Squarisi premiado no desenho animado disse que pensou muito em como fazer o seu trabalho na telha e a decisão foi a de contar uma história nos cinco trabalhos, uma narrativa de alguém oferecendo figo. “Antes de fazer o trabalho, fiz alguns testes, saí por aí procurando telhas e depois de vários ensaios e erros, o trabalho aconteceu”.

Para Elfride Walzberg, que trabalha com cerâmica, a sua dificuldade foi como colocar as suas peças na telha, já que elas são queimadas numa temperatura diferente. “Eu fiz as peças e depois parafusei na telha, deu certo e o resultado ficou bonito, espero que gostem do meu trabalho”.

O Vice provedor Zanivan lembra que o Projeto engloba dois tipos de artistas: os que fazem arte através da pintura escultura e o médico que usa o bisturi, sua sabedoria e também faz a sua arte da cura. “Estou ansioso, com todo apoio do provedor Wagner Ceroni, esperamos que os empresários, os médicos e as pessoas da nossa comunidade comprem essa ideia e nos ajudem, a Santa Casa é patrimônio da cidade de Valinhos e há mais de 60 anos cuida da saúde da população”.

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